10 DE AGOSTO SERÁ DIA DO BASTA
As centrais sindicais ratificaram o 10 de agosto como um Dia Nacional de Luta, com destaque para o combate ao desemprego, além de repudiar as reformas do governo Temer. Os sindicatos e movimentos sociais devem promover paralisações na parte da manhã, seguidas de concentração diante da sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a partir das 10h. Perto do calendário eleitoral, eles também querem cobrar candidatos sobre medidas para reativar a economia.
“Basta de desemprego, basta de retirada de direitos, basta de privatizações, basta de aumentos abusivos nos preços dos combustíveis, basta de sofrimento para o povo brasileiro”, disse o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre. Do atual governo, já não se espera nada. “Creio que temos de apostar no futuro”, afirmou, pouco depois de reunião realizada no Dieese, em São Paulo, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, já apontando para as eleições de outubro. Ele defende uma composição política “que fortaleça a defesa do nosso país e dos brasileiros”.
Segundo ele, a ideia é fazer do 10 de agosto um dia de “basta de desemprego”, envolvendo não só trabalhadores mas instituições como a Igreja e entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras. “O desemprego é um flagelo que atinge toda a sociedade brasileira.” O presidente em exercício da CTB, Divanilton Pereira, disse que a data tem como origem “uma plataforma unitária das centrais”, referindo-se à agenda com 22 itens aprovada há um mês. Os eixos da mobilização de 10 de agosto incluem ainda protestos contra a elevação dos preços de petróleo e derivados e defesa dos direitos previdenciários. Os sindicalistas querem também que os candidatos se comprometam com medidas emergenciais para recuperar a economia e criar empregos – algo que já não se pode esperar da gestão Temer.
Fonte: Rede Brasil Atual