GIRO DE NOTÍCIAS

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DEMOCRACIA DESMANCHA E ILEGÍTIMOS
DESTROEM FUTURO DO PAÍS

Não faltou enfrentamento, é fato. Das ruas vieram gritos de “não à PEC 55”, desde antes de ser aprovada no Congresso, ainda como PEC 241 para congelar investimentos públicos com educação e saúde durante os próximos 20 anos. Na terça-feira, 13/12, por exemplo, vários estados promoveram mobilizações contra a proposta de emenda à Constituição que prioriza a saúde e a educação privadas e sucateia os serviços públicos, já com dificuldades de atender a demanda do povo brasileiro. Ainda assim, o Senado, envolvido até o pescoço em denúncias de corrupção, aprovou a PEC 55 e, com isso, jogou uma pá de cal em quem acreditava na possibilidade de um ensino público de melhor qualidade, atendimento em hospitais em condições dignas e creches para pais que precisam trabalhar, mas não têm com quem deixar os filhos.

Em inúmeros encontros, a CUT apontou o retrocesso e a verdadeira razão de ser do projeto, manter o lucro do capital financeiro que ganha com o pagamento dos juros, os mesmos que encarem as dívidas do cidadão comum e impedem os empresários, especialmente os menores, aqueles que mais empregam, de tomarem empréstimos. Uma emenda pediu o referendo sobre a PEC 55, com 28 assinaturas, maneira mais democrática de decidir sobre o tema. Além de dois mandados de segurança, levando à apreciação do Supremo Tribunal Federal, três pedidos de liminar. Foram ainda duas emendas à PEC pedindo a retirada do texto sobre o salário mínimo e do texto sobre educação e saúde.

Nada disso foi capaz de sensibilizar os nobres parlamentares da base do governo Michel Temer (PMDB). Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, “não nos resta outra alternativa a não ser sair às ruas para barrar esse retrocesso”. Para ele, a saída são as eleições diretas para determinar qual caminho os brasileiros desejam para um país em que a maioria se declarou contra a PEC 55, mas não foi ouvida. Vagner acredita que a economia só reencontrará seu rumo quando, ao invés de um governo que prega o corte sem limites de investimentos, aposte na retomada do desenvolvimento, com geração de emprego e renda. “O que precisamos é recuperar a indústria, elevar o crédito, financiar o crescimento, não o contrário. Temos hoje no comando gente que não acredita no Brasil, aqueles mesmo que entendiam o país como algo pequeno e que governaram antes do ex-presidente Lula.”, ressaltou.
Fonte: CUT

BRASIL FICA EM SEXTO LUGAR NO RANKING
DE PAÍSES “MAIS IGNORANTES” DO MUNDO

 

O Brasil é o sexto colocado em um ranking que avalia o nível de ignorância da população de 40 países em relação à realidade vivida neles. O dado é um dos resultados da pesquisa ”Os Perigos da Percepção”, realizada pelo instituto Ipsos Mori. O estudo avaliou o conhecimento geral e a interpretação que as pessoas fazem sobre o país em que vivem e comparou esta percepção com dados oficiais de cada país – quanto mais próxima a percepção da realidade, menor é considerada a ignorância do país.

O resultado indica que as pessoas em todos os países avaliados têm uma interpretação muito equivocada da realidade. Entre os temas abordados, o levantamento mostra que a população da maioria dos países acredita que a riqueza é mais bem distribuída do que ela de fato é. O levantamento ouviu 27.250 pessoas entre setembro e novembro deste ano em 40 localidades usando uma combinação de métodos, incluindo pesquisas online, pelo telefone e presenciais. Os brasileiros ouvidos no levantamento acham que o país é mais tolerante do que ele realmente é.

Para os entrevistados, 51% dos brasileiros acham que a homossexualidade é moralmente aceitável, mas dados reais indicam que só 39% da população pensa assim. Entrevistados disseram acreditar que 43% da população acha que o sexo antes do casamento é inaceitável, mas o dado real é de 35%; e que 61% do país acha o aborto moralmente inaceitável (dados reais indicam que 79% da população pensa assim). O levantamento indica erro dos entrevistados também em relação à desigualdade. Para os ouvidos, os 70% menos ricos do país possuem 24% da riqueza do Brasil, quando na verdade possuem apenas 9%.
Fonte: Blogosfera



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